Era o início de maio de 1943, o Afrika Corps alemão, após a batalha de El Alamein vem sofrendo derrota após derrota para o Exército Britânico. Nas cercanias de Trípoli, último reduto dos alemães, os 07 homens que formavam a guarnição do canhão anticarros de 88 mm (Flak 88 mm 36. A 37, com poucas modificações, serviram como bateria antiaérea) em um último esforço de defesa, fora designada para defender o acesso a uma pequena localidade. O comandante das forças alemães, através de mensageiro motociclista, informa que tal localidade não deveria cair nas mãos aliadas e determina que tudo fosse feito para sua defesa.

 

Porém, com a chegada dos aliados a situação foi se degradando para aqueles soldados. Logo após usarem toda sua munição, o pórtico da entrada que defendiam é alvejado por um dos tanques Shermans que se aproximavam. Mesmo de raspão, parte do portal veio ao chão vitimando um dos soldados. Diante da iminente derrota, com medo do que lhes esperava caso caíssem nas mãos do Exército Aliado, saem em debandada.

 

Diante do colega morto e a ausência total e completa de condições de defenderem suas posições, deixam para trás todo o equipamento da guarnição. Tudo foi deixado. Um deles, que sabe-se lá porque estava descalço, não tem tempo sequer de calçar suas botas. Um outro, que no passado havia sido salvo por seu capacete de um tiro que lhe tiraria a vida, deixa para trás seu amuleto da sorte. Sorte que, naquele momento, lhes faltava. O mensageiro motociclista, da mesma forma desafortunado, impedido de voltar por total e completa ausência de combustível se junta aos companheiros em debandada, abandonando seu veículo que já não lhe serviria para mais nada.

 

Com a queda daquela localidade, vendo seu exército sem condições de lutar, o General Alemão von Arrnim, Comandante em Chefe do Afrika Corps, desobedecendo as órdens do Führer de não se render, assina em 12 de maio de 1943 o armistício pondo fim a Guerra na África.

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Kit Tamyia, escala 1:35. Finalizado em abril de 2018.